A Assembleia Legislativa dedicou o primeiro expediente desta quarta-feira, dia 21, ao debate sobre a implantação da Usina Siderúrgica do Ceará. A sessão foi presidida pelo deputado Roberto Cláudio, presidente do Poder Legislativo, e contou com a presença dos deputados Antônio Carlos, líder do Governo, Sérgio Aguiar, Manoel Doca e Beth Rose, além do secretário do Planejamento e Gestão, Eduardo Diogo, e do gerente de Relações Institucionais da Companhia Siderúrgica do Pecém, Ricardo Parente.
O secretário Eduardo Diogo destacou, inicialmente, a consistência do projeto da siderúrgica, que se consolida por uma grande aliança envolvendo a iniciativa privada e o setor público, “com a liderança firme e exemplar do governador Cid Gomes, que participou de cada etapa desse projeto para chegarmos a esse momento”. O secretário salientou ainda a importância do tripé de parceiros formado pela Companhia Vale, a maior mineradora do mundo, a Dongkuk, maior compradora de placas de aço do mundo, e a coreana Posco.
Eduardo Diogo assegurou que o Governo do Estado está preparando a infraestrutura, a logística e a mão de obra para o Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Destacou ainda que o Governo está preocupado com a qualificação da mão de obra que vai ocupar as vagas de emprego proporcionadas pelas empresas do Complexo do Pecém. O secretário da Seplag destacou iniciativas como a construção de Escolas de Ensino Profissionalizante e o Centro de Treinamento Técnico Corporativo no Pecém. “Formaremos toda a mão de obra que seja demandada pelos empreendimentos, com foco na siderúrgica e refinaria”, afirmou.
Para o gerente de relações institucionais da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), Ricardo Parente, o projeto é de “extrema magnitude”, com um investimentos da ordem de US$ 4,7 bilhões. O dirigente disse ainda que a chegada do empreendimento ao Ceará foi possível graças a implantação da infraestrutura necessária, com empenho pessoal do governador Cid Gomes e sua equipe, citando o secretário Eduardo Diogo, “que teve participação efetiva e grandiosa nesse projeto”, reforçou. Durante a sessão, o dirigente da CSP fez uma apresentação sobre as etapas de funcionamento da siderúrgica, que produzirá 3 milhões de toneladas de aço por ano. Atualmente, segundo o dirigente, 200 funcionários trabalham na CSP, sendo 83% do próprio estado. Quando entrar em operação, a empresa terá 14 mil vagas de empregos, sendo quatro mil diretos e 10 mil indiretos.