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Palestra no 9° Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria – SP

Na tarde desta quarta-feira (9), o Diretor de Administração e Finanças do Sebrae, Eduardo Diogo, participou, no 9º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria, do painel “Profissionais da nova economia”, que abordou como a revolução na indústria irá impactar o trabalho no mundo.

Mediado por Rafael Lucchesi, diretor de Educação e Tecnologia da CNI, o debate contou ainda com Ana Inoue, superintendente do Itaú Educação e Trabalho, da Fundação Itaú; Gilberto Peralta, presidente da Airbus Brasil e do Conselho da Helibras; Luís Carlos Affonso, vice-presidente sênior de Engenharia, Desenvolvimento Tecnológico e Estratégia Corporativa da Embraer; e Jay Walsh, vice-presidente para Desenvolvimento Econômico e Inovação, da Universidade UofIllinois (EUA).

O foco central do debate partiu do atual sistema de educação existente no Brasil, no entendimento de que é necessário preparar melhor os estudantes, que serão responsáveis pelo mercado de trabalho do futuro.

Para Luís Carlos Affonso, da Embraer, a questão do futuro do trabalho será um dos grandes desafios dessa jornada. “É preciso se preparar para todas essas novas tecnologias e focar naquelas que farão diferença, e desenvolver para elas os recursos humanos de forma paralela”, disse.

Gilberto Peralta, presidente da Airbus Brasil, lembrou que “é essencial aumentar o número de pessoas capacitadas no ensino médio. Aquelas que se sentirem com condições de irem para ir para universidade, vão. Mas aí ninguém fica para trás sem ter nenhum tipo de profissão”, destacou.

“Fiquei muito feliz de ouvir que a visão de todos aqui é de que a educação e a formação de qualidade é a saída para essa questão. Então, levando em consideração o atual sistema educacional do país, temos um cenário de futuro complexo, imprevisível”, alertou Ana Inoue, da Fundação Itaú.

Ana lembrou que 88% dos alunos brasileiros estudam em escolas públicas e apenas 20% deles estão na universidade. “Além disso, nós temos um país muito desigual, onde 56% da população se autodeclara negra. Isso não se retrata quando a gente olha a realidade do mundo onde nós estamos”.

O diretor de Administração e Finanças do Sebrae, Eduardo Diogo, sinalizou que “é preciso inovar nossa maneira de fomentar a inovação e isso é um desafio constante para cada um de nós. Acima de tudo, temos as pessoas, que são os grandes agentes de mudança desse contexto”.

Eduardo destacou que “devemos começar a desempenhar o papel dos profissionais que a gente quer ver. O profissional da nova economia tem que deixar muito claro quais são os princípios e valores dos quais ele não abre mão para entregar o melhor resultado que ele puder”, pontuou.

Fonte: Agência Sebrae