A Universidade Corporativa Sebrae sediou uma palestra sobre “Lider Regenerador”, proferida pelo diretor de Administração e Finanças, Eduardo Diogo, que é mestre em Liderança pela Georgetown University, em Washington D.C. (EUA,. A capacitação faz parte do Programa de Desenvolvimento de Lideranças promovido pela UCSebrae.
O “líder regenerador” foi uma figura criada pelo diretor, durante seu mestrado, para expor a importância da formação de grandes líderes, assim como a essencialidade do papel do seguidor neste processo. “Bons líderes entendem que uma das tarefas mais importantes de qualquer governo, qualquer partido e qualquer instituição ou organização é promover uma nova geração de líderes de princípios e transformacionais. Entretanto, apenas líderes excepcionais compreendem plenamente a tarefa de promover uma nova geração de seguidores astutos e transformadores”, pontua.
De acordo com o diretor, para que sejam criados líderes diferenciados, denominados por ele como “regeneradores”, é essencial haja incentivos como: a estimulação intelectual, desapego ao poder, humildade para dar créditos a quem merece e saber falar para todos os seguidores e coletividade, agir com base na verdade e não em fugazes conveniências, valorizar seguidores que optam por outros caminhos, pois eles permitem que se alcance outras perspectivas, entre outros.
“Um grande exemplo de líder regenerador é o Papa Francisco. Ele consegue falar e ser ouvido por todas as audiências, além de utilizar de sua importância no cenário internacional para postular soluções pacíficas para conflitos históricos. Sua visita aos Estados Unidos, em 2016, surpreendeu a todos quando foi recebido por milhares de pessoas, mesmo com dados e pesquisas que apontam que o catolicismo no país tem caído gradualmente”, ressalta o diretor. O Papa Francisco é um exemplo de líder que escuta a sociedade, seus medos e anseios, não se comporta como se fosse melhor que os outros devido ao seu título e que, ao mesmo tempo, demonstra firmeza e chama a responsabilidade para si.
“Pensamos muito no líder e, muitas vezes, deixamos o seguidor de lado. Porém, vale ressaltar que estes são papéis que estão em constante inversão – podemos ser líderes em um dia e seguidores no outro. Sendo assim, é importante refletir sobre a função do seguidor como fomentador de uma nova geração de líderes de princípios transformacionais. O primeiro passo para isso é ter em mente que cada seguidor deve ser a personificação do líder que gostaria de ter”, completa o Diretor de Administração e Finanças.
Eduardo Diogo também citou as eleições americanas de 2016, disputadas por Hillary Clinton e Donald Trump. Durante a palestra, ele analisou a democracia dos Estados Unidos, a eleição que estremeceu o mundo e as características de líder regenerador em cada candidato. Para finalizar, o diretor completou: “Sabemos que o trajeto entre o ponto em que estamos e onde queremos chegar é doloroso, mas o que nos mantém fortes nesse caminho é a esperança. Pensando nisso, aquele com potencial para propagar em nós essa sede por mudança e melhoria é o líder mais qualificado para exercer essa função.”