Encontro teve como objetivo dar início à elaboração do Plano Diretor de Investimentos, documento que norteará os investimentos do Programa
O secretário do Planejamento e Gestão, Eduardo Diogo, reuniu-se nesta segunda-feira, 17/02, com representantes do Banco do Nordeste (BNB) para dar encaminhamentos ao Programa de Desenvolvimento Produtivo (Prodepro). O encontro teve a presença também dos secretários do Trabalho e Desenvolvimento Social, Josbertini Clementino, e das Cidades, Carlo Ferrentini, além do adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), Antônio Amorim, e representantes do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico (CEDE), Agência de Desenvolvimento do Estado (ADECE) e Federação das Indústrias (FIEC).
O objetivo do encontro foi iniciar contato com as secretarias que possuem ligação com o desenvolvimento econômico do Estado, para identificar as cadeias produtivas fundamentais, os principais gargalos e necessidades de investimento, para que seja elaborado o Plano Diretor de Investimentos, parte da segunda e terceira etapa do Programa. O documento norteará onde e em quais projetos serão aplicados os investimentos do Prodepro, que soma recursos da ordem de US$ 1 bilhão, sendo US$ 500 milhões oriundos do BNB e US$ 500 milhões do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID).
O secretário Eduardo Diogo lembrou, inicialmente, que em junho de 2012 esteve reunido, no BNB do Passaré, quando fez a apresentação de seis projetos escolhidos pelo governador Cid Gomes para análise com objetivo de receberem recursos do Prodepro. O Secretário destacou a iniciativa do governador Cid Gomes de criar as câmaras setoriais, para aperfeiçoar a integração com os setores produtivos. Eduardo Diogo enfatizou o crescimento de 12% alcançado pelas exportações cearenses no ano passado, alcançando o volume de US$ 1,42 bi, “o que demonstra que a nossa indústria está tendo condições de competir”, acrescentou o secretário da SEPLAG.
O coordenador do Prodepro, Bruno Gabai, explicou que o propósito do Programa, naquela etapa, é reunir dados existentes para serem consolidados em um só documento. “Queremos reunir informações técnicas de planejamentos dos Estados, baseadas em diagnósticos e estudos, sejam eles em nível nacional, regional, estadual ou da academia, para que possamos ter uma lista de investimentos que sejam necessários para o desenvolvimento dessas cadeias produtivas”, afirmou.