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Secretários discutem operações de crédito do Governo

Objetivo foi identificar e traçar ações para melhorar execução dos projetos visando um melhor aproveitamento dos recursos

Secretários, dirigentes e técnicos de órgãos e entidades do Governo do Estado estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira, dia 15/07, para uma análise geral dos projetos de operações de crédito contratados e a contratar. O objetivo, conforme explicou o secretário do Planejamento e Gestão, Eduardo Diogo, ao abrir o encontro, é aproveitar bem a grande margem que o Estado dispõe para prover investimentos por meio de operações de crédito bem sucedidas. O resultado do encontro será apresentado ao governador Cid Gomes para os encaminhamentos.

Segundo o titular da SEPLAG, o Estado tem atualmente um posicionamento muito baixo em relação ao nível de endividamento. “Enquanto a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) possibilita ao ente federado ter 200% de endividamento, o Ceará tem apenas 28% desse percentual, restando assim uma grande margem”, acrescentou Eduardo Diogo.  Ele lembrou ainda que “a cada ano, temos um limite de 16% da Receita Corrente Liquida (RCL) para obter recursos provenientes de operações de crédito. No ano que não alcançamos esse índice, perdemos, porque não é possível acumular para o exercício seguinte”.

Além do secretário Eduardo Diogo, o encontro realizado na Sala de Reuniões da SEPLAG teve a presença dos secretários Mauro Filho, da Fazenda, Arruda Bastos, da Saúde, Bismarck Maia, do Turismo, Evandro Leitão, do Trabalho e Desenvolvimento Social, César Pinheiro, dos Recursos Hídricos, Nelson Martins, do Desenvolvimento Agrário, e Camilo Santana, das Cidades.

Para o secretário da SEPLAG, o encontro representou um momento de reflexão para ajustes, identificando o que deve ser aperfeiçoado no processo para não haver risco de chegar ao final do ano sem atingir a meta desejada, impactando diretamente nas operações nos anos subsequentes. Foram repassadas e discutidas as operações de crédito contratadas e a contratar, observando aquelas que não poderão ser realizadas dentro do previsto para serem substituídas.